Será o fim do jornal impresso?
O grande enfoque da última aula foi o Jornal, mais precisamente, o Jornal Impresso. E a questão centralizadora da discussão foi o fim, desse que é um dos meios de comunicação para alguns ultrapassado, e para outros como Juan Luís Cebrián, criador e atual presidente do El País, um dos maiores jornais do mundo, o jornal impresso é fundamental.
Do ponto de vista ecológico, os jornais impressos já deveriam ter acabado, tudo bem que os papéis usados nos jornais são em sua maioria procedentes de reflorestamento e, além disso, seu tempo de decomposição é muito menor. Apesar disso a produção do papel é uma atividade com os maiores níveis de uso de recursos, sendo a quinta atividade em consumo energético. A monocultura de eucaliptos e pinus levam à degradação do solo, além de absorver altos níveis de gás carbônico, cerca de 64 milhões de toneladas, e a manufatura do papel libera 21 milhões de toneladas. Sem contar a quantidade de água usada para sua fabricação.
Isso tudo nos faz pensar, e chegar a conclusão de que devemos achar outras maneiras de ser fazer jornal. Tecnologias como o tablet e o próprio computador seriam as mais eficazes. Mas não é assim tão simples, milhões de pessoas são acostumadas a lerem seus jornais impressos, quase que como uma tradição. Alguns falam sobre o “cheiro do jornal pela manhã” e também o fato da maioria dos leitores de jornal serem pessoas com mais idade, e que não sabem fazer uso de aparelhos eletrônicos.
A conclusão que chegamos é que, é necessário que se comece a discutir novas formas de se fazer jornal, não só as pessoas que trabalham no meio jornalístico, mas também as que consomem os milhares de exemplares todos os dias. Não há como fugir, novos meios devem ser pensados.
William Mendes.
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